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Chegada à Bahia

"Em 1912, época em que a cultura de cacau vivia fase de grande prosperidade, meu pai João Borges da Rocha Neto, então com 18 anos, veio de Sergipe para Itabuna.

"Logo que chegou, começou a trabalhar num armazém que pertencia ao sogro de um tio. Pouco depois, o dono do armazém, que possuía várias fazendas de cacau, disse 'você tem muito jeito para comprar e vender, você não quer comprar este armazém?'.

E João Borges comprou a venda por um bom preço." Neste armazém, ele passou a comprar cacau dos pequenos (fazendeiros que vendiam o cacau entre outros produtos), na feira da cidade. "Meu pai comprava o cacau e o revendia aos exportadores e banqueiros."

 

A multiplicação do cacau

Com o dinheiro das vendas, comprou a primeira fazenda de cacau. O preço do cacau estava subindo, atraindo mais sergipanos para a região. Vieram também árabes, sobretudo libaneses ("os turcos", como eram chamados) para Itabuna.
"Eles eram muito trabalhadores, uma gente fina, a elite da sociedade de Itabuna."

Neste ambiente de fartura, João Borges foi comprando novas fazendas de cacau e progredindo. Poderia ter se contentado com a recém-adquirida prosperidade, mas resolveu expandir suas atividades. Pioneiros do sertão>>

 

João Borges da Rocha Neto, fundador da Cabana da Ponte

João Borges da Rocha Neto